Fenômenos Paranormais

Virou "modinha" fazer filmes como se fossem filmagens caseiras. Depois da Bruxa de Blair, outros diretores querem abordar o mesmo tema com a expectativa que faça tanto sucesso que precursor da idéia fez. A moda pegou tanto que até diretores brasileiros aderira a ela, há alguns meses apareceu um filme de terror de origem brasileira, que não foi feito por Zé do Caixão.

Em Fenômenos Paranormais, uma equipe de TV que faz reality sobre fantasmas e assombrações decide fazer sua próxima filmagem em um hospital psiquiátrico que esta abandonado e nele, quando funcionava, houve muitas mortes. Desacreditados que pudesse haver algum tipo de fenômeno a equipe pretende passar a  noite trancada para registrar algo. Mas o que eles mais desacreditavam aconteceu, fantasmas habitam o locam e os atormentam. Levando-os ao desespero.

Sem sustos e com poucas cenas de ação, o filme fica perto de ser um fracasso. Com gritos e choro frenéticos e histéricos da única mulher do filme, faz dele uma coisa  chata de se assistir. Além do mais, o final não é de muito agrado, fica meio que sem explicação.NOTA: 4,0

Voltei!!

Depois de alguns meses sem postar, hoje decidir voltar. Quem acessa/acessava o blog e não via nenhuma nova postagem e ficou curioso do motivo. O motivo foi que eu estava sem tempo. Nesse meio tempo eu vi alguns filmes e irei postar sobre eles no menor tempo que eu conseguir. Se você gosta do blog, mas não estava acessando por que não tinha postagem. Pode voltar a acessar. EU VOLTEI

Não Tenha Medo do Escuro

A indústria do terror está investindo pesado nos remakes, uns filmes dão certos já outros nem tanto. O mais recente foi (Don't Be Afraid Of The Dark) uma refilmagem de uma produção da TV de 1973, que por sinal ficou bem produzida.

Com o roteiro de Guillermo del Toro, o filme mexe com o imaginário, as silhuetas exibidas nas sombras, os sussurros  intrigantes fazem com que o espectador crie sua própria fantasia. Por um momento Del Toro trouxe um pouco de suas outras produções a esse longa, como por exemplo: O Labirinto do Fauno.

A história se passa em uma mansão do século 19 onde Sally, uma criança solitária e introvertida, vai morar com seu pai e a namorada dele Kin, a mansão está passando por uma rigorosa reforma. Com a monotonia do velho lugar a pequena garota decide explorá-lo, descobrindo um porão que estava escondido há séculos. Com essa descoberta ela vai liberar terríveis criaturas que vivem na profundeza escura da mansão querendo dragá-la, só resta a Sally mostrar ao seu pai e sua madrasta que tudo aquilo não é apenas uma fantasia antes que seja tarde demais.

No ápice do filme, o que era para ficar no imaginário das pessoas até os últimos segundos possíveis vem à tona, “quebrando” o efeito de fantasia possivelmente proposto. Tirando algumas falhas que praticamente passam despercebido o trio (Troy Nixey, Guillermo del Toro e Matthew Robbins – Direção e roteiro  respectivamente) fizeram um ótimo trabalho. Nota: 7,5

Premonição 5

Como já havia postado há alguns meses atrás sobre a estréia de “Premonição 5”, pois então, nessa sexta-feira (23/09/11) ele entrou em cartaz nos cinemas brasileiros.

 
Nada de novo veio para surpreender, é aquela mesma historia de sempre, só mudando os atores e as formas pela qual as mortes ocorrem. Para os fãs do filme esse foi mais um eletrizante de uma serie, mas na verdade não é bem assim.

Premonição começou sua serie com um ótimo filme, que em vez de melhorar com o passar do tempo e com as tecnologias adotadas, não, só fez decair no conceito do publico. O quinto filme pode sim ser considerado o pior da serie, não só pela sua historia que todos já sabem, mas também pelo o que era para ser inovador e emocionante e não foi; que são as formas que ocorrem as mortes.

O diretor investiu pesado na primeira premonição do jovem garoto tem no inicio do filme, criando uma falsa expectativa de um filme super “Punk” o que não verdade não é. O que deu uma levantada nos espectadores que foram ao cinema vê-lo foi o uso da tecnologia 3D, mas nada que cubra do deslize do longa. Nota: 6,0

A Casa

Estreou nos cinemas brasileiros “A Casa”, baseada em um historia verídica o filme não veio para surpreender ninguém, nem muito menos agradar ao publico. Com pouco conteúdo o longa não explora o verdadeiro terror que fez o espectador sair de casa para assisti-lo na telona.

Por quase uma hora e vinte minutos, é contada a possível resolução de um mistério que se passou em uma antiga fazenda no interior do Uruguai em 1944, onde duas pessoas são encontradas mortas e brutalmente torturadas. A chave para desvendar esse sangrento crime foram fotos encontradas por toda a casa.

Toda a expectativa e ansiedade de quem vai assistir ao filme, são todas destruídas nos primeiros 30 minutos. Com um ritmo lento, quase parando, o longa deixa a desejar do seu começo aos créditos. Nota: 3,0

CURIOSIDADE: O filme foi rodado em apenas 4 dias, todas suas cenas estão presentes sem nenhum corte. O diretor Uruguaio teve um gasto de 6 mil dólares.

Os Outros

O diretor do filme (Alejandro Amenábar) foi criativo e inovador ao fazer esse longa, principalmente para aquela época (2001), com um caráter original Os Outros agradou até aqueles que não são muito fãs do gênero.

No final da segunda guerra, Grace (Nicole Kidman) mora com os seus dois filhos Anne (Alakina Mann) e Nicholas (James Bentley) em um casarão assustador na ilha de britânica de Jersey, ela vive dedicada aos seus filhos - que tem um raríssima doença que os impedem de receber a luz do sol – e fica a espera do seu marido Charles (Christopher Eccleston), que esta em combate.

Certo dia de manha Grace recebe a visita de três novos empregados, já que os antigos teriam fugido misteriosamente na noite anterior. Ao mostrar a casa aos novos contratados, Grace deixa claro as regras da casa: Nenhuma porta deve ser aberta sem a anterior ter sido fechada a chave.

O clima fica mais tenso quando Anne começa a ver fantasmas onde sua mãe, uma religiosa fervorosa, persiste em não acreditar, mas tudo irar mudar com a chegada dos novos empregados.

O diretor do filme apostou em um clima sombrio e apavorante, usando pouca luz, mesmo de dia a casa tem m aspecto noturno e aterrorizante. Em certos momentos ele também explora o sobrenatural, lembrando em certos pontos O Sexto Sentido (1999). Um dos pontos mais admirados é que os momentos sobrenaturais fogem do comum, pois o diretor faz com que os espectadores criem os seus próprios fantasmas. Nota: 10

Identidade Paranormal

Magia, bruxaria e mistério são as palavras principais que pode resumir Identidade Paranormal, um ótimo filme que a todo o momento pode te surpreender.

A historia gira entorno da psiquiatra, Cara Harding (Julianne Moore) que não acredita em múltiplas personalidades, por esse motivo ela acaba fazendo um homem ser condenado a morde. Mas as coisas começam a mudar quando ela conhece Adam (Jonathan Rhys Meyers), que tem outra personalidade chamada David. Quanto mas Cara quer provar que Adam está mentindo mais ela entra em um suspense um tanto quanto paranormal. Em paralelo as tentativas de provar a dissimulação do rapaz, Adam vai adquirindo novas e mais misteriosas personalidades.

Shelter (titulo original do filme) em alguns momentos parece que vai fracassar, mas ele volta com força total, fazendo o espectador ficar cada vez mais entusiasmado para terminar de vê-lo. Com as belíssimas atuações de Julianne Moore e Jonathan Rhys Meyers deixando o longa com uma veracidade enorme, fazendo até em alguns momentos você acreditar que o que está acontecendo é realmente verdade.

Com um final um tanto surpreendente, mas um pouco esperado. Mas nada que retire o mérito de um bom filme para se ver uma sexta a noite. Nota: 8,0